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Avanços emocionais brasileiros para o próximo ano

  • Foto do escritor: Simone Demolinari
    Simone Demolinari
  • 20 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Fazer um balanço de fim de ano e concluir que conseguimos bater as metas materiais é muito gratificante. Contudo, mais gratificante ainda é se ver mais evoluído emocionalmente. Para isso, é preciso estabelecer metas emocionais que são tão ou mais importantes que as metas materiais, visto que, em termos de satisfação, não há dinheiro que pague essas conquistas. Abaixo a sugestão dos cinco avanços emocionais mais solicitados:

1- Ser mais confiante e livre: cada um tem um jeito de ser e agir e valores que acreditam ser bons para si. O conjunto dessas características é como se fosse o “molde” de cada um. Cada vez que largamos nosso molde para cabermos no molde do outro, nos autoagredimos. Por outro lado, quando os moldes se assemelham, a convivência é fluida, leve. É como diz o ditado: se precisar forçar é porque não é do nosso tamanho. Isso se aplica a anéis, sapatos e pessoas. Avançamos emocionalmente quando paramos de insistir naquilo que não nos cabe.

2- Ter mais força de vontade: o que sabota a força de vontade é o pensamento mágico. Consiste em querer o resultado sem dedicar esforço suficiente para alcançá-lo. A maioria de nós tem um pouco desse tipo de pensamento – se você perguntar a 50 pessoas se elas desejam ganhar na Mega Sena, provavelmente todas dirão “sim”, porém poucos estarão dispostas a jogar. Querem ganhar por força de um milagre. Isso não irá acontecer. Porém, algumas pessoas esperam realizar o desejo por mágica: querem emagrecer perdendo a fome e não se privando de comer; querem largar o cigarro perdendo a vontade de fumar e não lutando contra o vício. Esquecem que para alcançar o objetivo é preciso lutar contra o desejo e não ficar esperando ele desaparecer.

3 – Contar essencialmente consigo próprio: o erro de quem está num buraco é ficar esperando alguém jogar a corda. O mesmo ocorre com quem fica esperando a ajuda do parente, amigo ou do universo. O problema não está exatamente em querer a ajuda de alguém, e sim em contar mais com o outro do que consigo próprio. Quem confia em si tem muito mais oportunidades do que quem fica esperando a ajuda chegar.

4 – Aumentar a autoestima: autoestima é um julgamento subjetivo que temos a nosso respeito. Portanto, se tivermos atitudes construtivas e cumprirmos os combinados que fazemos conosco, a nossa autoestima inevitavelmente sobe. Ao passo que, se perdermos o controle sobre nossas condutas, a autoestima desce. Uma autoestima alta é aliada incondicional do sucesso.

5 – Ser mais maduro emocionalmente: a maturidade emocional está diretamente ligada à capacidade de administrar emoções, sobretudo as frustrações. Avançar rumo a esse equilíbrio significa tolerar, com serenidade, o sentimento de impotência que deriva dos desejos e expectativas não realizadas. Se aprendermos a gerir essas emoções, teremos como resultado um estado emocional estável, na alegria ou na dor.

 
 
 

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Psicoterapeuta com formação em Psicanálise Clínica e Mestrado com linha de pesquisa em Anomalia Comportamental pelo ISCTE / Fundação Getulio Vargas.
Articulista do Jornal Hoje em Dia e Revista Exclusive.
Desde 2010 está no ar diariamente na rádio 102,9 FM; e desde 2014 semanalmente na 98 FM falando sobre comportamento.

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